Monchique Vamos à Vila

 

Quem é que pode ou é capaz de resistir a um convite destes?

Ainda por cima com visita a  sete "aldeias"  das mais típicas e originais das serranias  de Monchique,    a montanha mais alta do Algarve, 902m...

… e  para mais convidados a confraternizar com a Confraria do célebre Medronho de Monchique e muitos outros sabores típicos da região como: mel, presunto, chouriça, queijo do campo, doces, chocolate artesanal,  calculem. Plantas aromáticas,  variadas peças de artesanato até amendoins.

Tudo muito bem organizado e exposto pelas sete aldeias

Maio de 2023  AS SETE ALDEIAS de MONCHIQUE

 

Há muito que os monchiqueneses lutam para a chegada do comboio.

Finalmente esse centenário desejo vai concretizar-se.

Um comboizinho vai circula com estação de partida e chegada no centro da Vila e, maravilha das maravilhas, ainda por cima gratuito.

 

 SALA DE VISITAS

Aqui fomos recebidos pela fanfarra dos Bombeiros na Aldeia dos Chorões (foto)

depois seguindo um trio de tocadores locais que nos encaminham para outra aldeia "das Crianças"

A principal sala de acolhimento de naturais e forasteiros que não perderam o passeio pelas aldeias

Desde os stands do Município e do Algarve até aos stands de Exposição  nestas duas “aldeias” havia de tudo e a todos encantavam com a simpatia. Os muitos e variados produtos expostos e os sabores que iam do choco, presunto à doçaria de Monchique sem esquecer as bebidas espirituosas nomeadamente o célebre medronho de Monchique.

Apresentações sempre animadas por grupos que iam dos cantares, trechos musicais até, calcule-se. estátuas vivas que interagiam com crianças e adultos.

Também dali saia o comboio turístico para uma visita gratuita por alguns espaços do evento.

 

A meio da encosta o Convento de Nossa Senhora do Desterro 1631.

Segundo consta pelas gentes monchiqueiras, este convento foi promessa de dois marinheiros que em perigo de naufrágio fizeram a promessa de construir  uma ighreja na primeira terra que avistassem do mar. a lenda ainda acrescenta que nos fatídicos anos de 1834 uma imagem de Nossa Senhora do Desterro  muto venerada o«pelos frades foi salva e depois de passado o vandalismo anticlerical foi levaa paea a ermida de S. Sebastião.

Se fizer uma visita ao Convento, hoje em ruínas, procure um pouco abaixo a Fonte dos Passarinhos  e a magnólia centenária  trazida da Índia pelo fundador.

  

Igreja da Misericórdia—Monchique

Igreja de nave única  séc. XVI, sucewssivamente reconstruída ao longo dos~´e XVI ao séc XX,

O actual edifício é do século  XVII

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Igreja edificada entre o  século  XVi e XVI com um belo pórtico manuelino, interior de 3 naves, Capela-Mor retábulo de talha dourada do século  XVIII .

A imagem da padroeira Nossa Senhora da Conceição,  autoria atribuída a Machado de Castro , séc. XVIII

Na Aldeia da Igreja houve e há de tudo desde a visita ao templo à amostra de tendas e petiscos e nem os momentos musicais faltaram desde a tuna do ISMAT ao Grupo de Guitarras da Orquestra Juvenil do Algarve.

PARA VISITAR A ALDEIA IR POR AQUI

Nesta Aldeia encontra-se um pouco de tudo desde a pastelaria à padaria e sempre, sempre  com  animação musical regional

PARA VISITAR A A. DO MERCADO IR POR AQUI

        

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RUA DO PORTO FUNDO

Muitas dezenas de meninas E MENINOS descobriram esta janela monchiqueira e aproveitaram para levar uma recordação desta visita e desta original rua – Rua do Porto Fundo. (*)

PARA VISITAR RUA PORTO FUNDO IR POR AQUI

(*) Já ouvi reclamar pelo facto de Monchique ter um arruamento com o no de “Porto Fundo”. 

Que ideia mais absurda esta de chamar Porto a um lugar na montanha? 

Por caso, ou se calhar não, uns quilómetros mais a sul também vamos encontrar outro topónimo mais ou menos semelhante a este - Porto de Lagos.

O mesmo problema se ali também não há mar nem rio. 

Então porquè ?

Já não será grande surpresa se lá para os lados de Lagos encontrarmos uma praia com o nome de Porto de Mós. 

Uma pequena viagem no tempo e e no significado do vocábulo “porto” que  com grande surpresa vim encontrar aqui neste “monte sagrado.

“Ora se aqui o “porto” não é de abrigo nem marítimo nem fluvial pois estamos em plena montanha só pode significar passagem ou passo pelo  barranco da montanha, para cima ou para baixo, tanto faz.

Não são muitas as povoações portuguesas em que este topónimo significa “passagem” isto é garganta que dá passagem num caminho entre montanhas. 

Segundo os estudiosos, terá vindo de “pertus” vocábulo proto-indo-europeu com mais de 5 mil anos que significaria “passagem” e deu origem ao “portus” latino ou a ponte e se aprofundarmos mais podemos chegar a “Portus Cale” origem do vocábulo  — PORTUGAL.

Entrada da Rua Porto Fundo

Licores monchiqueiros - Rua Porto Fundo

A maior Manta do Mundo está aqui (Rua Porto Fundo)
Já foi para o Guiness

ALDEIA DA GALERIA 

FINALMENTE

O COMBOIO CHEGA A MONCHIQUE
 

Há muito que os monchiquenses lutavam pela chegada do comboio.

Finalmente esse centenário desejo vai concretizar-se.

Este elegante e moderníssimo comboio de alta velocidade, um TGV melhor do que qualquer outro dos muitos que percorrem o país de lés a lés, começa a circular na vila já no dia 28 de Maio…  de 2023
Atenção .  A estação fica no Largo da Nora e maravilha das maravilhas …  é gratuito e bem arejado.

 

ANIMAÇÃO MUSICAL 

UMA CONSTANTE

Vamos à Vila - Monchique